segunda-feira, 21 de setembro de 2009

SÓ TEM ROSA NESTE MUNDO?

NÃO AGUENTO MAIS VER AQUELE ROSA CHOQUE EM TUDO O QUE É DESTINADO ÀS MENINAS. Tudo é rosa, roxo, lilás e branco. Chega a ser entediante. Parece que o cérebro feminino é incapaz de perceber outras cores além desta, que enjoa de tão chata! É como comer arroz e feijão sem mistura todo o dia e achar bom.
O pior é que poucas coisas na natureza se manifestam com esta cor; que eu me lembre, só o bourganvile (primavera) e as onze-horas.
Agora que se aproxima o dia das crianças, a TV bombardeia as criaturas com propagandas de brinquedos e a diferença entre os de meninos e os de meninas é gritante: os dos meninos, além de serem agressivos e terem movimentos (ação!) tem múltiplas cores ou tendem ao dark; os das meninas são sempre rosa claro, rosa choque, roxo, lilás e branco e dizem respeito às tarefas domésticas. Com exceção da Barbie, é claro, que é veterinária rica (trata de cavalos e cachorros de raça), modelo rica, instrutora de balé rica e não precisa fazer faxina.Quando dá festa, chama as amigas para lavar a louça! A Barbie diz:"A sua cor é rosa, rosa é fashion, viva o rosa, se você naõ escolher o rosa está fora da tribo." E outra pérola da Barbie:"-Sabe por que a Barbie acorda sempre bem? porque o seu quarto é...pink!" e aí começa uma ladaínha para lavar o cérebro pink, para vender moveis de quarto rosa choque.
E a Polly, que é uma miniatura de Barbie? Também é pink! Tema também da Bratz, com aquela cara de safada, olhos enormes de ET no lugar onde deveriam estar as orelhas e lábios que parecem ter recebido enxerto para parecerem com uma vagina!
Até as minhas filhas pequenas já comentaram que os brinquedos de meninas são chatos e sempre da mesma cor. E adoraram um conjunto de casinhas para montar, de uma marca alternativa que aparece na TV, todo colorido e não só rosa.
Fui atrás de outras Barbies na net e aqui no Brasil é que a Matel "empurra" esse rosa em todos os seus produtos. Será que o corante rosa de plástico é mais barato? Justificaria, afinal, se elas falassem seria em chinês...
Cresci com outros tipos de bonecas, aquelas que tinham cara de meninas, eram rechonchudinhas, paravam de pé sozinhas!, tinham roupas parecidas com as minhas. Quase com meus 10 anos ganhei uma Susi que minha avó comprou com o maior sacrifício. A Susi era inocente, não precisava seduzir ninguém para conseguir o que queria, tinha cara de minina mocinha, cheínha, com quadris, coxinhas, braços normais. Mas eram outros 40 anos, outros tempos, outras idéias, outros valores. Hoje o corpo da Susi também mudou para ficar como o da Barbie.
Qual o problema em vestí-las com cores? Qual a dificuldade em colocar tons de pele, de cabelo, pés que seguram um corpo normal? Anatomicamente, todos nós sabemos, pelo menos os que não têm minhocas na cabeça, que aqueles quadris e pernas não sustentam ninguém.
E já experimentaram ficar sorrindo como a Barbie por apenas uma hora seguida?! Que dor!
E o mais sério: quantas meninas não se tornaram anoréxicas tentando imitar o padrão Barbie. estimuladas por suas mãe e avós, mulheres insatisfeitas com sua própria aparência física? Muitos países da Europa estão caíndo de pau nessa magreza distorcida, graças a Deus!
Por enquanto, ainda teremos que conviver com a mediocridade reinante no mundo fashion, que cria imagens irreais de bonecos, tanto para meninos como para meninas, os quais essas crianças seguem como modelo de beleza ideal.
Nada contra a industria de bonecas, mas tomara que algum dia elas voltem a ser realmente brinquedos para se brincar.
Sigo adiante com "Barbie aos 50 anos: a vingança!"

Nenhum comentário:

Marcadores

abobrinha acrílico açúcar mascavo Aeronáutica alcachofra Alemanha almôndegas Altamiro Carrilho Alzheimer amigos amora animações animais aniversário Ano Novo anos 60 antroposofia Aparecida aposentados arroz artes plásticas artesanato Áustria aveia avelãs azeite bacalhau bairro bananas barbante Barbara Fürstenhöfer batatas Bienal do Livro SP bifum bijuteria biscoitos biscouit bolinhas bolinhos bolos bombons boneca brinquedos Bruce Buche de Noel café capas casinha de bonecas casinhas de papelão castanhas catupiry CD cenoura cerâmica chantily charges cheesecake chocolate chorinho chuchu chuvas de verão cidade cinema clima Clube da Aeronáutica (RJ) coalhada coberturas coco cogumelos colar comida caseira compotas condomínio confeitaria confeitos contos de fadas coragem coral corrida de São Silvestre costura cotidiano cremes CRFA crianças cristãos crochê crônica culinaria culinária culinária. livros cultura Cunha cupuaçu damascos decoração Dengue desenhos dia de reis dicas doces docinhos documentos educação empadas Encontro QFO enfeites entrada ervas escultura FAB familia família farinha farinha integral feltro festas fitas flores fonoaudiologia forno foto fotos antigas framboesa frango frituras frutas frutas cristalizadas frutas secas frutos do mar Fundação Casper Líbero ganache gatos gelados gelatina geléia genealogia glacê real golpes grãos gratinado gratinados groselha guaraná guirlanda Helena Sangirardi História histórias idéias para festas idoso imaginação imigrantes imitação. inspiração intercâmbios interior inverno iogurte Japão Jesus Julia Child lanches laranja latex legumes leite lembrancinha liquidificador livros Lua Azul lula macarrão macarrão. cogumelo maçãs mães maisena marshmallow massa biscuit massa folhada massas massas salgados melão mexerica mexilhão miçangas militares mirtilo mocidade moda modelagem molhos Mômo morango mousse mulheres mulheres militares mundo música nata natal natureza nostalgia nozes Olgas Olimpíadas do Rio2016 orgânicos orquideas outono ovos paçoquinha paella pães palmito pão pão de mel pão-de-ló papelão Páscoa passas passatempos passeios pasta americana pastel pastelão pavê pedrarias peixes Pentecostes pesquisa pets Pinacoteca pintura pinturas pirulito pizza polvo pôr-do-sol Portugal Praça Benedito Calixto pratos etnicos presentes primavera professor professores profissionalismo psicologia pudim QFO queijo radio recheios reciclagem reclamação reflexões debaixo do pé de couve refogados reformas reserva resina restauração. retalhos retro ricota Rio de Janeiro rocambole rocamboles rosas roubo sacolinhas saladas salgados salmão salsinha São Paulo sapateira sashimi Sebastian seriados sites sobremesas soja sopa instantânea sorvetes spam stollen strudell suco artificial suflê sujeira supermercado suspiro tâmaras tapete tapioca tecidos terremotos torta tortas trânsito trigo TV uvas vapor vegetais vestido viagem vida na caserna vila inglesa vintage virus vizinhança vôngole voz Waldorf wassabi

Total de visualizações de página