As Anas de minha vida.

Engraçado como determinados fatos corriqueiros desarmam lembranças e pensamentos em cadeia.
Estive hoje na agencia dos Correios próxima a minha casa e a funcionária, apesar de me atender muito cordial e eficientemente, estava com uma expressão distante, quase que "zangada" com algo. Olhando para aquela jovem senhora lembrei-me de outra funcionária também dos Correios, mas que trabalhava na Ilha do Governador, que se chamava Ana. Uma moça simples, mas de uma doçura no olhar e uma educação que fazia com que a ida no Correio não fosse tão cansativa.
Lembrei desta Ana.
Depois me lembrei de outras Anas (desculpe o nome no plural): a mãe de meu pai (minha avó Anna), minha prima que está morando fora do Brasil (Ana Maria), duas minhas amigas, uma bibliotecária e outra psicóloga, o bairro em que moro (Santana),...
Tudo por causa do rosto sem expressão de uma jovem (que deveria estar muito preocupada com alguma coisa).
E pensando bem, Ana foi a avó de Jesus, Santa Ana, e também tem a ver com o Natal. Afinal de contas, as avós marcam profundamente nossas vidas e as mais tradicionais adoram fazer coisas no Natal.
Agora também posso falar de uma nova Ana em minha vida, a Anna Helena, que nasceu filhinha de Fernanda Cavalcante, minha amiga.
Que Deus esteja com todas as Anas.