quarta-feira, 23 de março de 2011

Annie Sullivan e Hellen Keller

(foto de Hellen Keller e Annie Sullivan em 1888)
Na semana passada minha filha estava eufórica pois iria assistir na escola o filme sobre a vida de Annie Sullivan e Hellen Keller, "O milagre de Annie Sullivan" (The Miracle Worker, da MGM). Veio frustrada, pois o tempo do filme foi cancelado, para ser feita outra atividade.
E como algumas coisas na nossa vida são sincrônicas, nesta 2.ª feira à noite reprisou na MGM justamente este filme, que tinha como protagonista Anne Bancroft (Annie Sullivan) e Patty Duke (Hellen Keller). Filme clássico, que todos devem ver.
A história real de Hellen Keller começa em 27 de junho de 1880, em Tuscumbia, Alabama, EUA, quando nasceu. Tudo seguia normalmente na familia Keller, até que aos 19 meses a pequena Hellen contraiu uma misteriosa febre que a deixou cega e surda. Consequentemente, deixou de se comunicar verbalmente e a familia impotente a deixou mimada e incontrolável.
Até que surge Annie Sullivan, que também apresentava problemas de visão (subnormal) e inicia um longo período de reeducação da menina, começando a "domesticar" seu comportamento, para depois fazê-la compreender a linguagem de sinais de surdos adaptada aos cegos (toque nas mãos) e a tentar desenvolver fala, através de pistas de vibração da laringe. Mais tarde, Hellen consegue desenvolver uma fala mais inteligível graças a uma "professora de voz" (fonoaudióloga da época).
Devido ao esforço de todos e a inteligência de Hellen Keller, os obstáculos foram pouco a pouco vencidos e em 1896 ingressa na Escola de Cambridge para Moças e em 1900 na Universidade de Radcliffe, formando-se em 1904 com Menção Honrosa.
Annie e Hellen escreveram vários livros juntas e viajaram pelo país e pelo mundo, dando palestras e contando suas experiências. Annie viveu em companhia de Hellen ao longo de sua vida. Sua saúde começou a definhar em 1914, quando, então, aparece Polly Thompson, uma jovem escocesa sem experiência alguma com pessoas com deficiência auditiva ou visual, mas que aos poucos secretaria com primazia a ambas.

 Mudam-se para Forest Hills, onde funda a Associação Americana para os Cegos.
Em 1936 Annie morre e Hellen e Polly mudam-se para Connecticut. Polly vem a falecer em 1960 e em seu lugar fica Winnie Corbally para cuidar de Hellen Keller, até a sua morte em 1 de junho de 1968, aos 87 anos de idade.

(Cena do filme da MGM- 1962)
Hellen Keller recebeu em 1964 a Medalha Presidencial da Amizade, outorgada pelo Presidente Lyndon Johnson. 

Um comentário:

CRISTAL disse...

Cybele
Gostei de voce ter postado a história de Helen Keller, pois meu marido conta sempre a vida dela para meus sobrinhos, dando como exemplo de vida, a vida de Helen todos os meus sobrinhos sabem. Quando é época de férias todos os 8, veem aqui para minha casa, e relembram a história para meu marido, e dizem "agente nun ca mais esqueceu dessa história meu tio".
Outro dia pensei em postá-la, fico muito feliz por voce ter feito.
bjs cristalinos.

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