Dia 9 de dezembro é comemorado o Dia da Fonoaudiologia no Brasil.
A profissão é nova, se pensarmos em termos de existência de outra profissões de nível superior
Últimamente, temos sofrido com várias ações corporativistas, principalmente do lob de médicos no Senado e Câmara, que querem submeter nossa profissão, de nível superior e com excelente diversificação e classificação, ao nível de simples técnico, ou melhor, de "gandula de futebol de várzea".
Segundo o Projeto do Ato Médico que ameaça passar na Câmara, não só os fonoaudiólogos, mas todos os outros profissionais de gabarito (fisioterapeutas, terapeutas ocupacionais, nutricionistas, etc...) ficariam subordinados aos caprichos dos médicos, que já têm muita coisa a melhorar em suas carreiras além de ficar se preocupando em brincar com a dos outros.
Um profissional como a Fonoaudióloga cursou curso superior e se especializou em áreas que os médicos não têm como interferir, por absoluta falta de conhecimento.
E embora a crença popular coloque alguns destes senhores (não sua maioria, felizmente, mas os que estão no Senado fazendo seu lob para suas clínicas particulares ganharem mais dinheiro com isso) como deuses onipotentes, onipresentes e oniscientes, devemos lembrar do sábio ditado popular: os erros médicos a terra encobre! Acredito que quando um profissional, por orgulho e vaidade, interfere e diminui (n)a ação de outro, ações políticas e econômicas estão diretamente envolvidas na questão e quem sai perdendo é sempre a população.
Cada um na sua área, ou como diria minha avó, cada macaco no seu galho.
Imagine o caos do serviço de atendimento médico do SUS. Agora imagine o médico tendo que prescrever (e descrever detalhadamente) terapias que não as suas e que não tem nenhum conhecimento. Difícil...
Então, meu desejo de final de ano é que as boas profissionais de fonoaudiologia continuem com muita coragem para dar QUALIDADE DE VIDA aos seus pacientes, continuem a desenvolver os trabalhos de pesquisa científica de nível que têm desenvolvido ao longo destes anos e que continuem com sua terna e amorosa interferência, pois sem carinho e atençao, que é comum às fonoaudiólogas no geral, os pacientes não evoluem
Felicidades às amigas FONOAUDIÓLOGAS (com maiúscula no todo) por batalharem a boa batalha.
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