E já se passaram 10 anos!

Conheci meu marido há dez anos atrás, pela internet! Não vou dizer que foi fácil nosso relacionamento, passamos frequentemente por altos e baixos a agora nossa proposta é amadurecermos e nos conhecermos mais, coisa que deveríamos ter feito logo de começo. Mas, como um cão velho também aprende novos truques, nós dois podemos aprender a reconhecer e respeitar nossas diferenças.
E como a "marolinha econômica" não nos deixa fazer as mesmas festas que o pessoal do Planalto faz para si (afinal, nós trabalhamos de segunda a sexta, não é?!), resolvi não deixar o dia passar em branco, com um jantar mais caprichado.
Alguns dizem que o diabo está nos detalhes, mas eu prefiro acreditar que Deus está na criatividade.

Um filé de salmão, temperado com ervas e manteiga, foi preparado lentamente no forno.

Minha ratatouille não é tão bonita quanto a de Remy (lembram-se do desenho da Pixar?), mas ficou interessante servida numa cestinha de massa folhada.


O vinho foi o sugerido por nosso amigo Jadir, da Adega Velha Laje, em Canela, o Caballero de la cepa 1999 (ano em que conheci meu marido), excelente argentino.
Aventurei-me num livro antigo, mas antigo mesmo, do Açúcar União, e preparei uma Babá ao Rum, para ficar parecido com a sobremesa servida no jantar do filme Festa de Babete.
Teve pudim de café com leite e sorvete para as meninas, claro.

Ficou tudo ótimo, os sabores se combinaram.
E como havia muito tempo que eu não recebia flores de meu marido, não sei porque cargas d´água ele cismou que eu não gosto de receber flores (eu adoro!!) e nesta manhã ele me preparou a mesa do café, com flores e tudo, mereceu este capricho.