Pode parecer "prático", "uma medida de segurança", "comum na Europa e nos EUA", mas eu não gostei do que vi no Shopping ontem. A mãe levava a filhinha a passear...presa a um peitoril como um poodle. O Shopping não estava lotado, a mãe não estava carregada de pacotes e ainda estava com o "macho reprodutor" ao seu lado, mas ambos não davam a mão para aquela criancinha.
Cadê o AFETO? Cadê o contato MÃO A MÃO que tanto os psicologistas (pessoas que lêem coisas nas revistas e sabem de tudo, mas não são profissionais) batem no peito.
Não é difícil dar a mão para uma criança e aquela era tão calminha (coitada!) que não merecia estar numa coleira. Até admito que existem alguns "monstrinhos" que deveriam ficar de fucinheira inclusive, para não morderem outras crianças (isso não é normal não, não adianta vir com essa!) e uns tapas bem dados na orelha dos pais por não darem limites ao seu filhote, mas "peitoril" numa criança que ainda está se desenvolvendo emocionalmente, ah!, sai prá lá!!
Acabou-se o contato, acabou-se a aproximação, acabou-se o carinho...
E eu fico triste por essa menininha, que vai ouvir a sua mãe e pai justificarem que é para o bem dela e que nós não temos nada com isso. Que ela tem todo o direito de destruir aquela criaturinha como bem entender, pois é sua filha, e ninguém tem nada com isso.
Por isso que estamos do jeito que estamos, insensíveis, consumistas, irregulares.
Acho que seria tão bom se essa garotinha pudesse receber a mão de sua mãe. Ela se sentiria aceita, amada. Assim, ela é uma criança de estimação...
Enfim, eu sou daquelas pessoas que acha que tocar e abraçar não é necessariamente um convite a fazer sexo, mas uma forma de transmitir carinho e afeição. Coisa fora de moda, eu sei...
Assinar:
Postar comentários (Atom)
Marcadores
abobrinha
acrílico
açúcar mascavo
Aeronáutica
alcachofra
Alemanha
almôndegas
Altamiro Carrilho
Alzheimer
amigos
amora
animações
animais
aniversário
Ano Novo
anos 60
antroposofia
Aparecida
aposentados
arroz
artes plásticas
artesanato
Áustria
aveia
avelãs
azeite
bacalhau
bairro
bananas
barbante
Barbara Fürstenhöfer
batatas
Bienal do Livro SP
bifum
bijuteria
biscoitos
biscouit
bolinhas
bolinhos
bolos
bombons
boneca
brinquedos
Bruce
Buche de Noel
café
capas
casinha de bonecas
casinhas de papelão
castanhas
catupiry
CD
cenoura
cerâmica
chantily
charges
cheesecake
chocolate
chorinho
chuchu
chuvas de verão
cidade
cinema
clima
Clube da Aeronáutica (RJ)
coalhada
coberturas
coco
cogumelos
colar
comida caseira
compotas
condomínio
confeitaria
confeitos
contos de fadas
coragem
coral
corrida de São Silvestre
costura
cotidiano
cremes
CRFA
crianças
cristãos
crochê
crônica
culinaria
culinária
culinária. livros
cultura
Cunha
cupuaçu
damascos
decoração
Dengue
desenhos
dia de reis
dicas
doces
docinhos
documentos
educação
empadas
Encontro QFO
enfeites
entrada
ervas
escultura
FAB
familia
família
farinha
farinha integral
feltro
festas
fitas
flores
fonoaudiologia
forno
foto
fotos antigas
framboesa
frango
frituras
frutas
frutas cristalizadas
frutas secas
frutos do mar
Fundação Casper Líbero
ganache
gatos
gelados
gelatina
geléia
genealogia
glacê real
golpes
grãos
gratinado
gratinados
groselha
guaraná
guirlanda
Helena Sangirardi
História
histórias
idéias para festas
idoso
imaginação
imigrantes
imitação.
inspiração
intercâmbios
interior
inverno
iogurte
Japão
Jesus
Julia Child
lã
lanches
laranja
latex
legumes
leite
lembrancinha
liquidificador
livros
Lua Azul
lula
macarrão
macarrão. cogumelo
maçãs
mães
maisena
marshmallow
massa biscuit
massa folhada
massas
massas salgados
melão
mexerica
mexilhão
miçangas
militares
mirtilo
mocidade
moda
modelagem
molhos
Mômo
morango
mousse
mulheres
mulheres militares
mundo
música
nata
natal
natureza
nostalgia
nozes
Olgas
Olimpíadas do Rio2016
orgânicos
orquideas
outono
ovos
paçoquinha
paella
pães
palmito
pão
pão de mel
pão-de-ló
papelão
Páscoa
passas
passatempos
passeios
pasta americana
pastel
pastelão
pavê
pedrarias
peixes
Pentecostes
pesquisa
pets
Pinacoteca
pintura
pinturas
pirulito
pizza
polvo
pôr-do-sol
Portugal
Praça Benedito Calixto
pratos etnicos
presentes
primavera
professor
professores
profissionalismo
psicologia
pudim
QFO
queijo
radio
recheios
reciclagem
reclamação
reflexões debaixo do pé de couve
refogados
reformas
reserva
resina
restauração.
retalhos
retro
ricota
Rio de Janeiro
rocambole
rocamboles
rosas
roubo
sacolinhas
saladas
salgados
salmão
salsinha
São Paulo
sapateira
sashimi
Sebastian
seriados
sites
sobremesas
soja
sopa instantânea
sorvetes
spam
stollen
strudell
suco artificial
suflê
sujeira
supermercado
suspiro
tâmaras
tapete
tapioca
tecidos
terremotos
torta
tortas
trânsito
trigo
TV
uvas
vapor
vegetais
vestido
viagem
vida na caserna
vila inglesa
vintage
virus
vizinhança
vôngole
voz
Waldorf
wassabi
3 comentários:
Animalzinho de estimação? Em casa ela põe na coleira e prende ao pé de algum móvel?!! Estou sem palavras...!!
Imagem chocante!
A cada geração, surgem novos filhos, novos pais, e vou te dizer... passa anos e os pais estão cada vez mais "achando" que estão fazendo um bem enorme aos filhos e criando uns imbecis para a sociedade.
Essa coleira de fato parece prática, mas como bem você disse, e o afeto?
A criança necessita muito do afeto para virar um ser humano bem desenvolvido em todas suas potencialidades.
Provavelmente os pais que usam essas coleiras em seus filhos são os da minha geração...(80 e poucos)
Pessoas que acham que precisam criar filhos fortes... como se para ser forte as crianças necessitassem de distanciamento.
Dai existem vários seres de final dos anos 80 e início dos 90 que são uns pobre de alma.
E essa criança que vai ter a mesma idade desses adolescentes de hj e jovens adultos, serão provavelmente jovens máquinas... só isso. Parece exagero... mas será que é?
Exagero ou não a questão da criação atual das crianças pela FAMÍLIA, tem de ser revista.
Para ser forte é preciso ser bom de cabeça, para ser realmente bom de cabeça... é necessário ter sido bem desenvolvido (e não é preciso ter dinheiro, nem posses para o mesmo), basta uma boa criação.
Postar um comentário