Naquela época a guerra fria entre Estados Unidos e União Soviética estava começando e todos apavorados com a possibilidade de uma reação em cadeia, guerra atômica. Vários filmes de ficção científica mostravam animais que recebiam radiação dos "testes secretos atômicos no deserto", viravam monstros e atacavam os humanos. A molecada ia ao delírio nas sessões de cinema.
Mas o filme "O dia em que a Terra parou." é muito mais do que um destes trash que adoramos ver: trata-se de uma reflexão sobre a nossa insignificancia perante o Universo e nossa arrogancia enquanto nos achamos seres evoluidos.
Sem todos os efeitos especiais da atual refilmagem, onde pessoas são comidas vivas e desintegradas enquanto agonizam por socorro, o filme rodado em P&B tem argumentos, mostra uma mensagem pacifista sem ser piégas e prende pela simplicidade de seu cenário. A nave espacial poderia ser construida por uma criança nos dias de hoje, com vários relógios e luzes, para simular aparelhos altamente avançados, mas isso não importa. Importa é que viamos no robot gigante Gort um ser super poderoso e Klaatu, o extraterrestre, um ser evoluído que gostaríamos de ter por nosso mentor.
Tantos são os atuais conflitos no norte da África e no Oriente Médio, que só mesmo Klaatu para lidar com isso.
Para os que lembram do filme: "Klaatu barada nicto!".
Quem não viu o original, pode adquirir em DVD, legendado.
Michael Rennie, Patricia Neal, Hugh Marlowe, Billy Gray
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